BANCO DE HORAS- um poema de MárciaMarko

BANCO DE HORAS

Amanhã é cedo Não podes faltar

Veste-te com seu traje

Terno sedução

Sapato esporte fino

Tentação...

Gravata perdição…

Subordinação

Relógio de ouro

Punho firme

Tronco robustez

Fortidão

Perfume a enlouquecer-me…

Odor másculo

Corpulento infatigável

Achego no amencer

Hora marcada Alpardecer Amar-nos... Amanhã é cedo Vadiar Comigo ao ofício

Batalhar

Esforçar-se…

A noite

Vou surgir para te ensandecer Labutar... Não vou lhe dar folga

Combate pelejar Sufocação…

Amanhã é cedo

Não podes faltar…

A noite me achegar...

Apetência

Cobiça

Degustar-te…

Amanhã cedo

Amanhã a noite

Não podes faltar

Banco de horas

Sede de te amar...

MárciaMarko