terça-feira, outubro 15, 2019

É ESSA MINHA LOUCURA... -um poema de MárciaMarko

É ESSA MINHA LOUCURA…


A porta se fechou. Agora não tenho saída.
Não me deixa dizer não, eu quero todos os seus sins, com você na minha vida.
Trancada entre quatro paredes
Ventos uivantes de desejos nas cortinas da nossa ambição.
Janela reflete a visagem
Sombras das nossas vaidades em imagem de devaneação
Uma batida forte trava as chaves
Dois olhares que se encontram num fogo ardente
Visualizando mais para frente
Cópulas, desejos e paixão
Madeira de estrado
Tábua da perdição
Agora somos só nós dois, daquele jeito de você bem me querer
Você é o meu homem, eu sou a sua mulher
Depravada
Sem nenhum respeito
Que se dane o mundo
Esse é o nosso conceito
Com a minha reputação jogada no lixo
Assassina dos vocábulos
Irrespeito é a minha locução
Pensamentos cuspidos na sua cara
Sem nenhuma interrogação
Eu quero mais é que você se foda
Se foda 
Mas deixa eu encher o saco do seu tesão
Foda-se comigo então
Eu quero mais…
Eu quero…
Quero que você me quero… 
Tesão a flor da pele
Arrancando as vestes que escondem todos os nossos sonhos
Por entre os nossos sabáveis beijos de frescor
Atiçando 
Esquentando o nosso amor
Não deixe que eu não deixe seguir adiante
Eu sei que nós não temos saída
Isso é mais excitante…
Eu esfrego as pernas da minha indecência
Deixo as pétalas lisura da minha essência 
Abilolando-te de tesidão
Roçando-me por entre os suportes do seu alicerce
Insinuante membro se engrandece
Fazendo jus para a minha petição
Pica que cresceu
Denso, vultoso, avantajado, gostoso
Veias ao ponto de explodir
Nos óleos das minhas mãos
Desenho o anel da sua mente
Indecentemente
Nos dedos da minha perdição
Deslizo minhas mãos na vara dos seus domínios
Pau que vai rolar a solta na cadeia dos nossos latrocínios
Rapidamente a delirar de tesão
Santidade 
Deixa eu gozar a língua dos meus palavrões
Louca para provar o sal da sua carne
Abocanho o seu pinto
Duro
Encorpado
Agora eu sinto
Meus desejos transpiram naquela encruzilhada
Deixando-me úmida de ambição
Deslizando no tato da minha pequena ingenuidade
Perversidade
Com os seus sonhos nas palmas das minhas mãos
Babando-me
Deliciando-me 
Com a bimba que seduz a maçã do meu amor
Mastro sem juízo
Sonhar com o senhor
Recheados
Trêmulo 
Sem pudor
Cínico
Cheio de amor
Caralho!
Não está na hora de atirar
Agora
Vira a sua arma para lá
Para lá dos meus sarcasmos
Ah! As minhas rendas no chão, nua para ababalhar-me 
Armado para esse latrocínio
Digitalizando o seu fervor
Já estou eu a delirar de tremor 
Em seus domínios 
Usurpador…
Jogando-me nos seus lençóis
Nuvem azul do céu
Sua boca em meus beijos
Língua dos desejos
Incontrolável a procura do meu mel
Nossos desejos deslizam no fundo do abismo
Você mergulha de cabeça no meu paraíso
Sabendo que vai morrer nos meus braços
Enlaçado com o meu fervor
Fazendo-me gostoso amor
Preenche todos os meus espaços
Sensíveis espasmos
Sinto a sua pulsação
Pressente o meu fel contrair de tesão?
Comprimindo o seu pudor
Cafajeste 
Aprofunda no meu amor
Gingando de ereção
Cavalgando de energia
Potente por esse êxtase que vou-te dar
Eros
Bandido…
Prazer por me fazer sonhar
Por entre os nossos sexos
Está escorrendo o meu mel
Em um aprazer de te amar
De brinde
Chuva de prata 
Água a fonte das minhas pétalas
No auge da minha tesura
Lavando-te de amor
Gozando o mel da minha compostura
Perdoe-me o meu desequilíbrio
Insopitável
É essa minha loucura…




MárciaMarko

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