segunda-feira, setembro 17, 2018

FLOR DE AÇUCENA -um poema de MárciaMarko

FLOR DE AÇUCENA

Não se aproxime de mim...
Eu já lhe falei que não sou flor que se cheira
Sou terna, meiga, serena…
Cheirinho flor de açucena…
Inspiração...
Se afaste de mim...
Meus poros exalam paixão
Ebulição
Torrente fulgor nas veias…
Não se aproxime de mim…
Seus beijos têm o teor do amor
Desejos, paixão, atração
Incendeia...
Meus lábios têm o saibo da ambição
Fervente nas teias...
Sede
Sofreguidão
Bel prazer
Carícia candor
Pelos seus méleos beijos de amor…
Não se aproxime de mim…
Estremece-me aspirar o seu aroma…
Balança-me sua aparência em barba
Trepidar em meu rosto…
Fisionomia delicada
Pétala de rosa reposto…
Não se aproxime de mim...
Enlouquece-me…
Só de imaginar…
Inspirando-me com sua barba a me roçar…
Sob toda minha estatura
A respeito da minha compleição lisura...
Se afaste de mim...
Eu já lhe falei que não sou flor que se cheira…



MárciaMarko

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